domingo, 16 de maio de 2010

Só depois da Meia Noite :*


Em um flat na movimentada High Street, no centro da apaixonante cidade de Londres, Inglaterra, moravam quatro garotas que logo ingressariam na universidade. Chegaram a poucos dois meses antecipados para poder se habituar à cidade e com o novo idioma. Um novo idioma que estudavam desde sua adolescência.
Ambas tinham a mesma idade, vinham do mesmo país e estariam na mesma faculdade, qual a coincidência poderia uni-las mais ainda? Bem, isso é o que vamos descobrir.
Isabela e Emillie adoravam o fim-de-outono de Londres, assim como Nayá e Adriana. Porém, pela noite, elas preferiam ficar em casa tomando chocolate quente, ouvindo músicas calmas e ficar embaixo das cobertas no sofá da sala de estar. Adriana e Nayá, quero dizer. Já Emillie e Isabela eram totalmente o inverso. A todo momento queriam aproveitar as ruas de Londres, sentir seus cheiros, sentir o vento levar seus cabelos para trás e fazer com que os mesmos ficassem despenteados. Estavam no mês de Novembro, logo começariam as aulas e, até lá, elas queriam conhecer tudo o que pudessem.
No segundo dia em que estavam por lá, acordaram pelas oito da manhã e saíram para conhecer a cidade. Assim que saíram de um restaurante perto da ponte, depois do almoço, viram uns folhetos em uma banca de revistas. Eram folhetos que indicavam os locais dos restaurantes e pontos turísticos mais visitados. Isabela e Emillie pegaram todos os que puderam e levaram consigo para casa. Lá decidiriam o que fazer pela noite.

“Eu quero ir à uma boate! Quero esquentar um pouco,” falou Isabela, sempre com duplos sentidos em suas frases.
“Eu sei o que você quer esquentar, Isabela. Se controle!” Falou Adriana, sempre a rir desses momentos da Isabela.
“Eu não quero ir, ainda não me acostumei com o fuso-horáro,” falou Nayá, se agarrando com uma almofada no sofá.
“Nem eu, comprei um livro que estava louca para ler e quero inaugura-lo hoje,” disse Adriana.
“Ah, qual é, gente,” falou Emillie. “A gente tem que aproveitar, estamos aqui para nos divertir, lembram? Quando é que a gente vai poder sair de noite, assim?”
“Enquanto não começarem as aulas,” falou Nayá, preguiçosa.
“O que tem nessa tal boate hoje, que não vai ter amanhã?” Perguntou Adriana.
“Não sei, mas aqui diz que hoje tem uma ‘apresentação especial irrepetível’ na Stray Dance e eu quero olhar,” afirmou Isabela.
“E eu também,” falou Emillie.
“Ah, qual é, meninas. Vamos nos divertir enquanto podemos, não sabemos o que perderemos se ficarmos em casa,” argumentou Isabela.
“É, e vocês já notaram os garotos britânicos? Cara, são tudo. E são altos, Nayá! Vamos lá!” Falou Emillie.
“Ok, certo, eu vou. Mas que horas se abre essa boate?” Falou Nayá.
“Aqui diz... só depois da meia noite,” leu Isabela.
“Ah, daqui pra meia-noite eu ainda durmo uma horinha,” Disse Nayá, se deitando no sofá e se cobrindo com uma manta.
“Mas você só vai ter uma hora pra se arrumar!” Falou a Isabela.
“E não é o suficiente?”
“Não! Eu vou começar agora; tomar banho, escolher a roupa, passar chapinha, me maquiar...” Disse Isabela.
“Drika, vem com a gente,” pediu Emillie.
“ Certo,” falou Adriana, suspirando. “Eu vou.”

Então a Isabela foi logo escolher a roupa com Emillie. Adriana e Nayá ficaram na sala. Adriana com seu livro recém-comprado e Nayá assistindo qualquer programa pela televisão.
Passava os canais sem nenhum interesse, não haviam filmes, novelas, nada. Só talk-shows, os melhores clipes e propagandas. Então ela deixou em um talk-show que parecia ser de fofocas. Não gostava desse tipo de programas, mas era o melhor que estava passando até faltar-lhe a paciência e ir se arrumar com as meninas. O tempo estava por volta dos 6ºC, uma temperatura que mostrava que o inverno estava chegando. Uma coisa boa para brasileiras que não apreciavam tanto o calor quanto o frio. Fora a Emillie, que amava pegar uma praia, é claro.
Todas investiram em um vestido, todos maravilhosos, que desenhavam extremamente bem as silhuetas de cada. Isabela cacheou as pontas do cabelo, um truque para favorecer seu decote com seu vestido preto. Nayá apenas soltou o cabelo e pôs seu vestido favorito, um vestido balonê na cor roxa, com alças finas. Não apostou em uma sandália muito alta, estava cansada de tanto ter andado pela cidade com as meninas o dia inteiro. Adriana foi com seu vestido vermelho. Um vestido elegante, sensual e que ficava com um contraste perfeito com sua pele clara. Emillie apostou em um vestido azul-marinho. Ficou um tom misterioso em sua pele escura, combinando com seu cabelo impecavelmente liso.
Como sempre, a Isabela foi a primeira a começar a se arrumar e a última a ficar pronta. Saíram de casa, passaram a chave na mesma e foram andando para a boate, que ficava a quatro quadras da casa delas. Era uma terça-feira e não havia tanta gente na fila da boate. Assim que o Big-Bang bateu à meia noite, o segurança começou a receber os ingressos e o pessoal começou a entrar.
Assim que entraram, Nayá e Adriana desconfiaram de alguma coisa naquela boate. Em todas as boates que já freqüentaram, e não foram poucas, não haviam mesas ao redor de um palco. Bem, estavam na Inglaterra, pensaram. As coisas, provavelmente, seriam diferentes. Haviam pessoas com câmeras, sempre olhando para o tal palco, Isabela achou que haveria algum show.
Assim que as luzes se apagaram elas estavam sentadas. Começou a tocar Gimme More e a iluminação se focou pro palco.


It's Britney bitch
É a Britney, vadia
I see you
Eu vejo você
And I just wanna dance with you!
e eu só quero dançar com você

O pessoal da mesa vizinha começa a assoviar e a tirar fotos, alguém apareceu no palco. Era um cara alto, com uma cicatriz no lado esquerdo da cabeça, mais ou menos em forma de raio. Vestia um terno preto com uma camisa de seda por baixo.

Everytime they turn the lights down
Toda vez que apagam as luzes
Just wanna go that extra mile for you
Só quero ter um lance extra com você
Public display of affection
Demonstração pública de afeto
Feels like no one else in the room (But You)
Parece que não há mais ninguém no ambiente (só você)

Então o mesmo começou a dançar conforme a música. No ritmo tirou o paletó de marca e começou a folgar a gravata. Havia uma garota da mesa vizinha que não parava de gritar. Eu escutei mais ou menos um ‘Se controla, Babbi!’ Ela, apenas, gritou mais. Devia ser algo dele.
Adriana e Nayá ficaram perplexas. Isabela começou a se animar e chamou um garçom. “Me vê uma bebida,” falou. “E seu corpo sexy também, gostoso,” falou em português. As meninas começara a rir da cara dela, flertando com o garçom.
“Se controla,” foi o que Emillie falou, ao mesmo tempo que ria.


We can get down like there's no one around
Nós podemos nos divertir como se não tivesse ninguém por perto
We keep on Rockin(We keep on Rockin)
Nós continuamos agitando (nós continuamos agitando)
We keep on Rockin(keep on Rockin)
Nós continuamos agitando (nós continuamos agitando)
Ele terminou de tirar a gravata, olhou de um jeito sexy para a garota que havia ‘enlouquecido’ e jogou-a para a mesma. 

Cameras are flashin'
Flashes de câmeras estão disparando na minha direção
While we're dirty dancin'
Enquanto dançamos sexymente
They keep watchin(They keep watchin)
E eles continuam olhando (e continuam olhando)
Keep watchin
Continuam olhando
Feels like the crowd is sayin'...
Parece que a galera está dizendo...

“Eu não acredito que você nos trouxe a uma boate de strip!,” falou Nayá, um pouco irritada.
“Nem eu,” falou Adriana. “Amei!”
“Relaxa, Nayá. Vê se acha um garçom pra você, olha em volta!”

Foi exatamente na hora em que o garçom trouxe bebidas para nós. Não dava para vê-lo direito. Apenas sabiam que era um cara lindo, com cabelos loiros e uma boca linda.
Enquanto isso, o rapaz do palco tirava a camisa de botões e começava a soltar o cinto.

“Gente, aquele garçom com aquelas bochechas gordinhas é uma graça,” falou Emillie.
“Qual?” Perguntou Nayá.
“Aquele,” apontou Emillie.
“É... pode ser,” respondeu, sem interesse.

Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme more
Dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme
Dê-me,
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme more
Dê-me mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme
Dê-me
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais


Foi então quando o rapaz do palco tirou a calça e ficou com uma cueca box. Dançou um pouco no palco e desceu pela escada que dava acesso direto da pista até lá e começou a andar pelas mesas, onde as pessoas colocavam notas em sua cueca.

“Meu Deus, que depravo,” Falou Nayá.
“Minha inocência foi corrompida. Olha as pernas do cara!” Falou Adriana.
“E que pernas,” falou Emillie.

The center of attention (Do you feel this?)
O centro de atenção (você sente isso?)
Even when we're up against the wall
Mesmo quando nós estamos contra a parede
You got me in a crazy position (Yeah!)
Você me coloca numa posição louca
If you're on a mission (anham!)
Se você está numa missão,
You got my permission, (oh!)
Você tem minha permissão

Foi quando outra luz ficou no centro do palco. Outro cara, que não dava para ver o rosto, apareceu junto com a mesma. Estava com uma cartola que cobria sua face, mas percebia-se que ele tinha cachos. Vestia um terno do jeito do striper anterior. Estava com a cabeça baixa, segurando a cartola e de repente jogou-a para o lado. Fotos não paravam de ser tiradas e vimos que ele tinha lindos olhos azuis e uma boca muito linda. Ele sorriu, mostrando seus dentes meio tronxos e grandes. Um charme, para quem pudesse pensar o contrário.

We can get down like there's no one around
Nós podemos nos divertir como se não tivesse ninguém por perto
We keep on Rockin' (We keep on Rockin)
Nós continuamos agitando (nós continuamos agitando)
We keep on Rockin'
Nós continuamos agitando (nós continuamos agitando)
Rocking
Agitando

Ele tirou o paletó e, do mesmo jeito do primeiro, folgou a gravata lentamente. Nayá não conseguia tirar os olhos dele, sentia sua garganta seca e pediu para a Isabela pedir uma coca para ela. Coisa que a Isabela fez sem exitar em chamar o mesmo garçom que a atendeu da primeira vez. A iluminação estava bem melhor e quando a Isabela viu seus olhos brilhando para ela, não hesitou em pensar em algo para pegar seu telefone. Antes do mesmo chegar na mesa, ele olhou para o palco e começou a rir, balançou a cabeça e falou um “o que posso lhe oferecer?” Havia uma certa ambigüidade na qual todas à mesa perceberam. Exceto Nayá, que não tirava os olhos do palco. “Uma coca,” falou.

Cameras are flashin'
Flashes de câmeras estão disparando na minha direção
While we're dirty dancin'
Enquanto dançamos sexymente
They keep watchin(They keep watchin)
E eles continuam olhando (e continuam olhando)
Keep watchin
Continuam olhando
Feels like the crowd is sayin'...
Parece que a galera está dizendo...

Ele jogara a gravata para o lado e começava a desabotoar a camisa lentamente. Adriana se levantou e foi até o banheiro. Emillie foi até o bar tentar puxar assunto com o bar-man das boxexas fofas. Pediu sua sugestão sobre um drinque a ser tomado e acabou puxando assunto com ele. Assim que Adriana saiu do banheiro, viu um carinha de cabelos cacheados e uma roupa que parecia ser o mesmo uniforme que os garçons estavam usando, com a diferença de que ele estava sem a gravata borboleta dos outros. Ela não exitou, também, em ir lá.

Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme more
Dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme
Dê-me,
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme more
Dê-me mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme
Dê-me
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais

O stripper, assim que começou a desabotoar a camisa, a viu ali, o encarando. No momento em que seus olhares se cruzaram, houve algo que não permitia com que olhassem para outro lugar. Tirou a camisa e começava a tirar o cinto. Sem tirar os olhos dela, como se isso fosse para ela. Algo meio estranho de se fazer no encontro à primeira vista. Nayá ficou apensas em suas costas, que eram largas e firmes, do jeito que as fazem ficar babando. Isabela ficava encarando o garçom ‘dela’ à distância, o mesmo fazia ele. O garçom das boxexas fofas criou coragem e pediu o celular da Emillie, que deu sem pensar duas vezes. Adriana fez o mesmo com o ‘dela,’ com a diferença que [i]ela[/i] pediu o celular dele e disse que dava notícias. Depois disso voltou para a mesa com a Emillie.

I just can't
Control myself
Eu simplesmente não consigo me controlar
Oh...
They want more
Eles querem mais
Well, I'll give them more... Aww!!!
Bem, eu darei mais a eles!

Esse, dessa vez, ao tirar a calça não estava com uma boxer, estava com uma samba canção. Sério, uma samba canção branca com um monte de coraçõesinhos. Uma samba canção que tinha um bolso para que colocassem dinheiro. “Esperto,” pensou Nayá, rindo como todo mundo. Então ele desceu do palco e andou em volta do pessoal para que colocassem o dinheiro, mas não tirava os olhos dela. Nem ela dele. Assim que ele passou pela mesa dela, ela colocou uma nota de duas libras em seu bolso. Assim que ela o fez, ele piscou para ela e abriu um sorriso amarelo que fez com que ela ficasse de quatro por ele. Aí ele continuou a andar em volta do salão.

Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme more
Dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme
Dê-me,
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme more
Dê-me mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me mais
Gimme
Dê-me
Gimme, gimme more
Dê-me, dê-me, mais

Ohhhh...
Gimme more, gimme more (more)
Dê-me mais, dê-me mais
Gimme more, gimme more babe
Dê-me mais, dê-me mais baby
I just want more!
Eu só quero mais!

Os ‘strippers’ se vestiram e uma banda começou a tocar no palco. O garçom que tava flertando com a Isabela passou pela mesa e deixou um papelzinho que tinha escrito “Oi, meu nome é Dougie e você é uma gata. Topa sair qualquer dia desses?” Bem, atirado, mas funcionou em cheio. Isabela apenas colocou seu telefone lá e devolveu, junto com outro pedido de coca-cola. A banda era a banda que sempre toca na boate, ‘V’, e prometia bombar.

Gimme, gimme
Gimme,
Gimme, gimme
Gimme, gimme
Gimme,
Gimme, gimme
Gimme, gimme
Gimme,
Gimme, gimme
Gimme, gimme
Gimme,
Gimme, gimme

Bet you didn't see this one coming
Aposto que você não imaginava isso
The incredible lygo
A incrível Lygo
 The legendary Miss Britney Spears (ha ha)
A lendária Senhorita Britney Spears
And the unstoppable Danja
E o Perigo que não pára
Ah, you're gonna have to remove me
Ha, você vai ter que me tirar daqui
Cause I ain't goin' no where, haha!
Porque eu não vou a lugar algum, haha!
More!
Mais!

As meninas pediram a conta e na hora e o garçom que a entrgou não era nenhum dos strippers ou dos garotos que as meninas estavam flertando. Esse elas nem notavam que estava por lá. Assim que entregaram o dinheiro, os dois strippers, o garçom da Isabela e o barman da Emillie apareceram no palco.

“Gostaram da prenda, não foi?” Falou o da cicatriz.

Começaram a gritar, gritos de afirmação. Explicaram que o que eles fizeram naquela noite era a punição de terem perdido uma aposta com os Jonas, que estavam assistindo de camarote. Um deles, o Nick, era o garçon que Adriana conseguiu o telefone. Eles eram o McFly; Danny, Harry, Tom e Dougie, ficaram sabendo as meninas um tempo depois, quando se apresentaram. Tarde demais para Nayá conseguir o número do Danny, elas já iriam embora.
“Burra, burra, burra,” pensava. Podia ter conseguido sair com ele, já que ele também não tirava os olhos dela. Bem, era tarde.
Estavam cansadas e foram para casa. As meninas estavam nas nuvens, exceto ela. Foram para casa e caíram na cama, acabadas, às 4 da manhã. No outro dia, Isabela acorda às 7 da manhã com o celular tocando, fazendo Emillie, que dormia junto com ela, acordar também.

“Desliga isso, moça! Isso não é hora de celular tocar, não,” falou e se virou.
“Alô?!,” atendeu irritada. “Olha, seja quem for, não dava para ter esperado umas horas para ligar, não?”
“Desculpa, é só que não me deixariam dormir se eu não fizesse isso agora.”

Ela reconheceu a voz no mesmo instante. Dougie.

“E o que era tão importante?,” falou com a voz mais mansa.
“Bem, era só que...”

No outro lado do flat, exatamente às 7:05 da manhã, um celular começa a tocar no outro quarto.

“Nayá? Nayá?! Atende logo esse teu celular, senão eu jogo ele pela janela,” falou Adriana.
“Alô?,” falou Nayá, com a voz falhando.
“Oi, gostaria que você fizesse doações para...”
“Cara, não acredito que me acordaram para...,” falou assim que ouviu o ‘doações’.
“...e colocasse o dinheiro em uma samba-canção branca com corações vermelhos.”
“O que?! Samba canção, ta me zoando, né? Hey! Você é o...”
“Stripper da boate? Não, sou o cantor sem-vergonha que tirou a roupa noite passada.”
“Como você conseguiu meu telefone?” Levantou-se da cama.
“É uma questão de quem você conhece.”
“Sei...”
“Que tal sair hoje?”
“Sair?” Riu. “Só se for depois da meia noite.”


 FIM

Palavras da autora: Essa web foi feita de noite, eu tava cansada e não prestei muita atenção à narração. Com certeza tem algum erro aí quanto a narração, mas não sei onde está. Qualquer coisa é só me falar.
xoxo, Nayá. 

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