domingo, 30 de maio de 2010

You Didn't Have To Walk Away

- Me desculpe, mas não dá mais.. Eu tentei fazer as cosias darem certo, mas não deu, me desculpa, de verdade.

- Mas a gente pode tentar de novo! A gente pode fazer isso tudo voltar a ser como era, a gente pode! Por favor..

- Não dá, a gente já tentou, eu já tentei.. Não insista, por favor. Não deixe isso mais difícil do que já está.. - antes que eu pudesse perceber seu rosto já estava longe e suas mãos fora de alcance.

Minha visão ficou embaçada e logo senti as lágrimas caindo de meu rosto.. Ela havia ido embora de mim esta noite.

I don't know how to let this go

And I don't really want to know what it's like without you in this life

Your voice is breaking through the air

I can hear but I don't care, what’s it matter anyway tonight

But everywhere I go I’m reminded of everything that’s going on

That something isn't right

I can read the signs

I know that something’s wrong

Sentei no sofá, eu não queria descobrir como seria minha vida sem ela, não queria ser deixado com todas as peças quebradas, mas eu havia sido deixado e agora eu teria que descobrir como seria minha vida sem ela.

Eu queria que todas as coisas que despertaram em mim com suas palavras sumissem, fossem embora junto a ela.. Queria poder deixar tudo que eu sentia, que eu ainda sinto por ela, saírem de meu corpo.. Mas eu simplesmente não conseguia deixar nada disso ir.

Suas palavras ecoavam por toda a casa, parecia que cada vez que o vento entrava pela janela ele trazia sua doce voz repetindo “não dá mais”, sempre repetindo e repetindo.. Mas aquilo não fazia sentindo em minha mente, em meu coração.. parecia que eu simplesmente não ouvia aquilo, mas estavam lá, eu sentia a dor de cada letra, de cada palavra, dentro de mim.

Fui para meu quarto, ficar na sala, onde minutos antes ela estava, só me torturava cada vez mais. Antes tivesse ficado lá.. ao chegar no meu quarto me deparei com um mural cheio de fotos nossas.. No campo, na piscina, na cachoeira, no parque, no zoológico, em casa, em festas.. Senti as lágrimas começarem a cair novamente. Estávamos tão felizes em cada uma daquelas fotos, eu lembrava de cada detalhe, de cada dia, de cada beijo, de cada abraço, de cada palavra.. Mirei meu celular em cima da mesa e abri as mensagens, sabia que aquilo me machucaria cada vez mais, mas o impulso foi maior do que a razão.

“Amor, está frio.. Queria você comigo para poder me esquentar”; “Por que não passa aqui mais tarde? Podemos pedir uma pizza.”; “Amor, eu te amo demais. O dia de ontem foi perfeito. Obrigada por sempre estar comigo. s2”. Taquei o celular em cima de minha cama, precisava me distrair, precisava de algo que me fizesse esquecê-la, mas tudo que eu olhava me lembrava de tudo que passamos, de tudo que estava acontecendo.

Liguei o rádio e segui para o banheiro, talvez uma boa música me ajudasse, acompanhada de um banho para, talvez, relaxar.

Senti a água quente tocar minha pele, um arrepio subiu pela minha espinha. A água escorria por mim e eu desejava que ela levasse tudo consigo, tudo. Parei um momento para ouvir a música enquanto sentia meus ombros relaxarem com o calor do líquido que caia do chuveiro.

“She is my angel

Sent from up above
She's my fire
And my only one desire
She's in the front row”

Tudo estava errado, não tinha outra explicação. Essa era a [u]nossa[/u] música! Eu não podia ficar parado e deixá-la fugir de mim essa noite como ela estava fazendo, eu não podia!

But you didn't have to walk away

No you didn't have to walk away

You didn't have to walk away from me tonight

No you didn't have to walk away

You didn't have to walk away

No you didn't have to walk away from me tonight

Ela não precisava ter ido embora de mim, a gente podia tentar arrumar o que estava errado, o que a estava incomodando, eu tenho certeza que, juntos, nós poderíamos, eu tenho certeza!

Sequei meu cabelo rapidamente enquanto ouvia os últimos acordes da música, peguei a primeira blusa que vi e a coloquei. Decidido a mudar as coisas, sai para a gelada rua, junto com o vento suas palavras voltaram, “não dá mais”, o vento parecia cortar minha pele e suas palavras pareciam cortar meu coração, minha certeza de mudar as coisas..

I don't wanna be left with all

The broken pieces as they fall

If there was more time, I would hide this all away

But everywhere I go I’m reminded of everything that’s going on

That something isn't right

I can read the signs

I know that something’s wrong

Só conseguia ouvir meus passos ecoando pela rua deserta, e a cada vez que o som chegava em mim, era como se fosse o barulho de um pedaço meu que caia, um pedaço do que um dia já fora inteiro, um pedaço do que ela destruiu, “não dá mais”.

Depois de tudo que nós tivemos juntos ela não podia ter terminado assim, não podia.. Algo não estava certo, não podia estar! Ela não podia jogar tudo para o alto assim, de uma hora para outra, não podia.. Não podia.. Ou talvez pudesse.. Talvez fosse eu que não queria enxergar os motivos dela.. Talvez fosse eu que não estava vendo que tudo aquilo que tínhamos havia acabado.. Mas a dor dentro de mim não me enganava, tudo aquilo que eu sempre tive por ela ainda estava vivo em mim, ainda me consumia, ainda me aquecia, ainda me acompanhava, e agora se despedaçava..

But you didn't have to walk away

No you didn't have to walk away

You didn't have to walk away from me tonight

No you didn't have to walk away

You didn't have to walk away

No you didn't have to walk away from me tonight

Senti uma gota cair em minha mão, mas, dessa vez, não eram lágrimas, era chuva. Começou com uma garoa fina, mas, em questão de minutos, se transformou em algo mais forte, não chegava a ser uma tempestade, mas também não era apenas garoa. Parecia que a chuva havia trazido consigo a incerteza e esta inundou meus sentimentos.

Já não sabia se o que estava fazendo era certo ou não, já não sabia se o errado era eu, já não sabia se o culpado era eu, já não sabia se ela tinha um novo amor.. Um que desse para ela o que eu não pude dar, um que a fizesse perder o ar como ela perdia comigo, um que fizesse seu coração acelerar como ela fazia comigo, um que a fizesse feliz como, talvez, eu não estivesse fazendo mais..

Time means everything, everything

Time means everything, everything to me

Aos poucos fui parando de caminhar, ergui meus olhos e pude ver a grande casa branca a minha frente, a luz de seu quarto estava acessa. Queria ter tido um pouco a mais de tempo para pensar no que faria depois disso, mas tempo significava tudo para mim, e eu não poderia ter desperdiçado mais um segundo pensando.

De repente a vi aparecer na janela.

But you didn't have to walk away (no you didn't, no)

No you didn't have to walk away (no you didn't, no)

You didn't have to walk away from me tonight (you didn't have to walk away)

No you didn't have to walk away (no you didn't, no)

You didn't have to walk away (no you didn't, no)

No you didn't have to walk away from me tonight (you didn't have to walk away)

You didn't have to walk away

No you didn't have to walk away (no you didn't, no)

You didn't have to walk away from me tonight (you didn't have to walk away)

No you didn't have to walk away (no you didn't, no)

You didn't have to walk away (no you didn't, no)

You didn't have to walk away from me tonight

You didn’t have to walk away

Leia Mais

terça-feira, 18 de maio de 2010

– Banho Bósnio-Herzegovino.

- Eu não acredito nisso! – resmungou.
- O que acontece dessa vez, Dougie?
- Harry, a torneira da minha banheira de hidromassagem acabou de quebrar.
Harry riu.
- E precisa dessa raiva toda por causa disso?
- Quem tá com raiva? – Tom perguntou aos entrar no apartamento.
- A banheira de hidromassagem do Dougie tá com a torneira quebrada. – harry respondeu entre risos.
- Uai, então usa o chuveiro. – Danny sugeriu rindo.
- Vocês não entendem! Hoje tem show, e eu não consigo ficar calmo se eu não tomar meu banho relaxante com sais da Bósnia–Herzegovina.
- Deixa de ser gay, Dougie. – Tom gargalhou. – E os sais são de onde mesmo?
- Bósnia-Herzegovina, Tom. Bósnia-Herzegovina. – Dougie disse gesticulando. – Herança de família.
- Por que você não liga para um centro de manutenção? – Harry sugeriu. – O Danny mora perto de um.
- Eu ouvi meu nome. – gritou da cozinha. Pouco depois, saiu comendo uma maçã. – Ofi fem fpeu?
- Que nojo, Danny. Engole isso primeiro.
- Me deixa, Thomas. – ele riu. – Mas o que disseram de mim?
- Você mora perto de um centro de manutenção, não mora? – Harry perguntou.
- Aham. Mas o que tem isso?
- Você se lembra do número de lá?
- Eu não sou tão sem-noção, ow! Eu passo na frente daquilo todo santo dia, não tem como não decorar.
- Daniel, você é o cara! Vai salvar minha vida com esse numero. – Dougie disse, pulando no sofá.
Harry e Tom não paravam de rir.
- Você vai ligar agora? – Danny perguntou. Dougie assentiu com a cabeça. – Então, o número é...
Danny disse o numero e Dougie discou apressado. Após chamar três vezes, um homem de voz bem grossa atendeu:
[i]- Bom dia! Você ligou para o Maintenance Center Tabajara&Oliveira Ltda. Como posso ajuda-lo? [/i]
- Bom dia. Meu nome é Dougie, e eu preciso de um bombeiro hidráulico com urgência aqui na minha casa.
[i]- Para qual serviço especificamente, senhor? [/i]
- A torneira da minha banheira de hidromassagem quebrou. E sabe, eu preciso dela pra hoje. Senão não posso tomar meu banho relaxante com os sais da Bósnia-Herzegovina.
Se ouviu um riso abafado, enquanto o homem digitava algo.
[i]- Bom, senhor, apenas um de nossos funcionários está disponível. E –-[/i]
- Não tem problema. Contanto que ele venha o mais rápido possível.
[i]- Okay. Me passe seu endereço que em menos de meia hora ele já estará aí. [/i]
Dougie deu seu endereço e se sentou aliviado no sofá.
- Cara, se você errar uma nota só nesse show, eu te mato. – Tom disse.
- Eu vou tá bastante relaxado. – Dougie falou. – Vamos fazer o Wembley tremer hoje.
Tom riu.
- Espero. – ele se levantou. – Galera, eu vou nessa. Sabem como é, a Emillie sempre tem que me deixar relaxado antes dos shows. – e deu um risinho de lado, deixando à mostra sua covinha.
- Eu vou também. – disse harry. – Aluguei um filme de romance ontem e quero ver com a Samira.
- Bah! Eu não vou ficar aqui sozinho com o Dougie. Vou dar uma chegadinha no apê da Nayá. – Danny caminhou em direção à porta.
- Okay, guys. Vejo vocês no show.
Dougie se despediu e os garotos foram embora. Certo tempo depois, a campainha da sua cobertura tocou.
- Até que enfim o cara chegou.
Ele foi abrir a porta, e se deparou com uma mulher.
- Hello! Eu sou a Gabriella e --
- Ah, eu não posso dar autógrafos agora. Eu tô esperando alguém. – ele a interrompeu.
- Eu não quero autografo. – ela respondeu simplesmente.
- Dinheiro, então?
- Well, sim. Mas só depois que eu terminar o meu trabalho.
Dougie fez uma cara estranha.
- Vim consertar a torneira de sua banheira. – Gabriella falou com um tom obvio.
- Hã? Ta brincando comigo, né?
- Por que eu estaria? – respondeu séria.
- Você é uma MULHER!
Gabriella bufou.
- Mas um garoto bonitinho machista. Onde nossa sociedade vai parar?
Dougie ainda a olhava assustado.
- Olha aqui, ô baixinho. Eu sou a filha do dono da firma. Cresci vendo tudo quanto é tipo e marca de cano que você imaginar. Se bobear, eu posso até fazer uma torneira sair voando. Então se o doutor aí se acha bom demais pra ser atendido por uma mulher, eu não vou mias perder o meu tempo.
A garota se virou pra ir embora, mas sentiu uma mão em seu ombro.
- Tudo bem, tudo bem. A banheira é la na minha suíte, entre e fique à vontade. Eu sou o Dougie.
- Eu sei, o baixista do McFly. – ela disse sutil enquanto entrava no apartamento do menino.
- E você não quer mesmo o meu autografo? – ele perguntou surpreso enquanto a guiava pro quarto.
- Eu?! Ah, não. Sempre fui mais o Fletcher. – Gabriella riu ao ver a expressão de Dougie. – Então, essa é a banheira enferma?
- É sim. A torneira de água quente que quebrou. E eu não posso fazer minha sessão relaxante pré-show, usando sais da Bósnia-Herzegovina, com água fria.
- De que planeta você é mesmo? – ela perguntou revirando os olhos. – Eu conserto isso num instante.
Gabriella se abaixou e começou a trabalhar. Enquanto isso, Dougie, que estava escorado na batente da porá, a observava. Ele não podia negar: a garota tinha belas curvas.
- Pronto! – ela disse se levantando, pouco tempo depois. Ao perceber que estava sendo observada com um certo interesse, corou. – Er... são 91 libras.
- Como disse? – Dougie perguntou, saindo do transe.
- São 91 libras. – ela repetiu ainda envergonhada.
- Oh. Eu vou buscar minha carteira.
- Okay.
O garoto voltou para o quarto enquanto Gabi enxugava as mãos numa toalha, que estava ao lado de um grande espelho.
- ... setenta, oitenta, noventa e um. – Dougie contava, entrando no banheiro.
- Thanks. – Gabi esticou a mãe para receber, mas Dougie recuou. – What?
- Como eu vou saber se o trem não vai quebrar de novo?
- Você tem um mês de garantia.
- Nada disso. A senhorita pode esperar aqui pra vê se não dá nenhum problema.
- Eu vou esperar você tomar banho? – ela perguntou perplexa.
- Bom, isso não seria uma má idéia. Mas não é isso. É só esperar um pouco até a banheira encher. Preciso garantir que vou tomar meu banho relaxante com sais da Bósnia-Herzegovina. – se justificou.
- Gosh! Vamos logo com isso então.
Ela se abaixou e ligou a torneira. A água saia normalmente, e o vapor tomava conta do banheiro.
- É, ta bom mesmo o trabalho. – Olha como a torneira ta segura?
Ele começou a dar socos na torneira, para garantir que tudo estava em ordem. O problema, é que os socos estavam fortes [u]demais[/u].
- Dougie, pára de dar esses socos.
- No worries, Gabriella. Tá tudo b--
Antes que ele pudesse terminar, a torneira “voou” pra longe, e um jato forte jorrava água por todo o banheiro.
- O QUE VOCÊ FEZ? – Gabriella perguntou, tentando sem sucesso tampar o buraco na banheira.
- Porra! O QUE FOI QUE EU FIZ?
- Cadê o registro?
- Cadê o registro?
- PÁRA DE ME IMITAR e responde.
Enquanto discutiam, a banheira jorrava água, encharcando o chão do banheiro.
- Ali em cima. – Dougie apontou, já mais calmo.
- Eu não alcanço.
- Deixa eu tentar.
Dougie se encostou em Gabriella, e após muito esforço, conseguiu alcançar o registro. Porém, ambos se desequilibraram.
[i]TCHABUM! (n/a: onomatopéia ridícula!)[/i]
- Oh my God! Minha roupa.
- I’m so sorry, Gabriella.
- Não, tudo bem. – ela disse, ainda sem se levantar.
- Toma uma toalha. – Dougie começou a sair da banheira, mas escorregou. Voltou a cair, dessa vez, em cima da garota.
- HAHAHA! – Gabriella riu.
- Ri, continua rindo. – Dougie resmungou.
- Ah, foi engraçado.
- Eitá.. verdade. – e riu também.
Eles se encararam. Olharam-se nos olhos pela primeira vez. Dougie sorriu de lado, e Gabriella mordeu o lábio inferior.
- Eu acho que você tem algo a mais pra consertar. – Dougie falou, ainda a encarando.
- Vai ficar mais caro.
- Eu posso pagar de um jeito melhor.
Dougie se inclinou e encostou seus lábios nos de Gabriella. Iniciaram um beijo calmo e intenso ao mesmo tempo. Depois de um longo tempo, se separaram.
- E o seu banho relaxante com sais da Bósnia-Herzegovina? – ela perguntou.
- Bah, ele nunca me relaxou mesmo.
Eles riram e voltaram a se beijar.

~ FIM ~

Leia Mais

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Heavily Broken

Jenny ~*~ diz: I miss you.
__ Vini diz: I miss you too.
Jenny ~*~ diz: Queria você aqui comigo ..
__ Vini diz: It's not possible .. :'(
Jenny ~*~ diz: Yeah .. I know that .. but this things aren't so simple for me .. and I just wanna someone to hold.



Neste ponto Jennifer já chorava. Chorava por não tê-lo com ela, chorava por um dia ter saido de lá, chorava por tudo.


Nada estava fácil para ela, seus sonhos e planos todos jogados fora, suas amizades todas deixadas para trás, mesmo que antes eles tenham dito "a amizade vai continuar a mesma, existe a internet pra isso !" mas mesmo não querendo o pasado começava a não fazer mais parte do presente e o presente começava a se tornar um pesadelo, que não terminaria tão cedo.Todo dia ela sentava e esperava, todo dia parecia ser tão longo .. ela já não aguentava a realidade, ela apenas queria seu pasado de volta. A sua escola, as suas verdadeiras amigas, sua cidade, sua casa, ele, sua vida, seu pasado.

Por que seus pais tinham que ter se separado e cada um tinha que ter ido para uma cidade a obrigando a deixar tudo que sempre conheceu, tudo que sempre acreditou, para trás ?
Ela queria aqueles momentos com o Vini, Camila, Bianca e Samantha de volta .. ela apenas queria seu pasado.

Era só fechar os olhos para tê-lo novamente, mesmo que por alguns segundos, mas bastava abri-los para se deparar com o presente. O presente que não continha nada do que ela realmente queria.

Jenny se levantou da cadeira, não sabia o que fazer, para onde ir .. foi para um lugar que ela podia chamar de seu, o seu quarto. Deitou-se na cama e abraçou o ursinho, Thiaguinho, que Vini havia lhe dado em seus 14 anos .. adormeceu se lembrando de seu "amigo", as lágrimas ainda caiam sobre sua face.

O sol começou a entrar pela janela, mais um dia que começava. Jenny queria poder se alegrar com o inicio de um novo dia, mas não tinha motivos para isto. Virou para o lado e ficou encarando sua parede. De alguma forma abraçar o Thiaguinho a fazia se sentir menos sozinha .. como se fosse o Vini ali.

Depois de alguns minutos seu despertador tocou, sabia que era hora de começar a se arrumar para a escola mas a vontade era inexistente. Tomou coragem e saiu de sua cama, tomou um banho lentamente, colocou seu uniforme, comeu uma maçã e se foi em direção a escola.

Chegou, deu "Oi" para aquela meia dúzia de três garotas que conhecia e se sentou em uma carteira. As aulas pasavam cada vez mais lentamente, ela precisava se distrair.

Pegou seu caderno e começou a rabiscar algumas palavras meios em sentido, mas que ao pouco se transformou em um paragrafo que fazia sentido.

I'm heavily broken
And I don't know what to do
Can't you see that I'm choking
And I can't even move
When there's nothing left to say
What can you do?
I'm heavily broken
And there's nothing I can do.


O sinal tocou, Jenny fechou seu caderno, guardou suas coisas e olhou para a janela. O sol brilhava, havia uma leve brisa movimentando as folhas das árvores, os outros alunos comentavam alegremente do fim de semana que chegava. Ela ? Apenas leu a mensagem que chegará em seu celular.

"Te Amo Muitooo ! s2
Nunca vou esquecer de você !
Vini"

Sorriu, a distancia só os aproximava mais, isso era fato.

Leia Mais

Fall In Love

I don't know what it is tonight
Your smile, your eyes, yeah
Even in a candlelight
You shine so bright
And you're so beautiful
More beautiful than you've ever been
I catch my breath
And fall in love again



Terminei de amarrar o cadarço do meu all star e me levantei para ver como eu estava. Na frente do espelho do meu quarto, ajeitei a gravata e sorri, satisfeito com o resultado.
Suspirei e me sentei novamente na cama; eu estava nervoso. Em pouco mais de uma hora, daria um passo extremamente importante da minha vida, e mesmo sabendo que as possibilidades eram quase zero, eu estava nervoso por medo de as coisas não darem certo.

- Não posso ficar desse jeito – pensei alto. – Tudo vai dar certo.

A verdade é que eu tinha medo de ser rejeitado... E isso era uma idiotice! Por que depois de
cinco anos ela iria me rejeitar? Eu devia estar com algum problema.
Suspirei novamente e sorri. Não tinha como as coisas darem errado. Eu e ela tínhamos nascido um para o outro. E eu soube disse desde a primeira vez que eu a vi.


Cinco anos e oito meses atrás.

- Ê, Tom. Hoje estamos fracos, viu?
- A noite mal começou, Judd. Fica frio.

Eu e meus amigos estávamos num pub bastante movimentado em Londres, onde tocávamos todas as sextas e sábados. Dougie e Danny tinham se “perdido” no meio da multidão com alguma garota, e eu e o Harry ainda estávamos a ver navios.
O balcão estava lotado, e eu estava escorado ao lado da única cadeira vazia. Nem eu, nem Harry estávamos a fim de sentar.

- Valeu, Rob. – Harry agradeceu o barman, pegando nossas bebidas. Eu acenei com a cabeça, sorrindo em agradecimento. – Isso aqui tá mais cheio que de costume, não?
- Tá sim. Acho que as pessoas têm gostado do nosso som. Isso é bom sinal.
- Claro.

Me virei para a pista de dança e comecei a reparar nas pessoas que estavam ali. Nenhuma prendia minha atenção mais do que alguns minutos, e eu estava começando a achar que minha noite seria um fracasso.

- Uma Coca, por favor? – eu escutei uma garota falando ao meu lado, com uma voz serena. Me virei para encara-la.
Era ela...
linda.
- Obrigada. – Agradeceu e se sentou na cadeira que estava vaga ao meu lado.
Ela não me encarou. Ao invés disse, olhou para a pista e parecia procurar alguém.

Era bom ela não ter me encarado, senão teria visto como eu estava fascinado em suas feições, em seu rosto.
Depois de uns instantes, ela bufou cansada e levantou a mão para pegar seu refrigerante, ainda encarando a pista. Então, nossas mãos se tocaram.
Ela encarou a mão confusa e ao perceber, levantou o olhar.
Perdi a noção do espaço e do tempo quando olhei profundamente aqueles olhos castanhos. A musica pareceu parar de tocar, as pessoas pareciam sumir, e eu só podia enxergar a profundeza daqueles olhos perfeitos.
Ela sorriu e eu suspirei, ainda mais fascinado. Aquele sorriso dava um brilho estonteante ao seu rosto, a deixando ainda mais linda.

- Meu nome é Emillie – ela disse.
- Tom – eu respondi, incapaz de achar outras palavras.



I can't imagine where I'll be without you with me
I need you every day more than words can say
I want you in the life
And for all the life
This night will never end
You take my hand
And I fall in love again


A campainha tocou e eu me levantei para atender; ela tinha chegado.

- Oi, Tom. – ela disse com aquele sorriso que me deixava louco.
Sorri de volta e estendi a mão. Ela entrou e me abraçou.
- Estava com saudades. – eu disse.
- Não mais que eu.
Me afastei relutante e a conduzi para a mesa que eu tinha preparado.

- Você fazendo o jantar, Tom? A cada dia me surpreende ainda mais.
- Espero que não tenha colocado tempero demais. – Desejei sinceramente, enquanto puxava a cadeira para que ela se sentasse.
- Deixa de ser besta – ela riu de novo, pegando em minha mão por cima da mesa.

Como seria possível que a cada instante eu ficasse ainda mais apaixonado?
Era difícil dizer com palavras o quanto eu a amava. Não conseguia me imaginar sem ela em minha vida... Era mais fácil me imaginar sem vida.
Ela era meu ar; coisa com o qual eu não poderia viver. Eu não suportaria a idéia de acordar sem saber que mais tarde a veria, ou olha-la sem que ela fosse minha.

I've been sure that a miracle
could've brought you here to me
When I'm with you
Heaven's all I see
All I see


Conversamos durante todo o jantar. Ela contava casos engraçados que aconteceu no seu dia e eu a ouvia atentamente... Deus, eu tinha muita sorte de te-la ao meu lado.
Durante esses cinco anos, ela foi minha amiga, minha namorada, minha amante.
E em pouco tempo ela seria... minha mulher.

Caught up in ever touch
I feel the rush of this moment back when we're here

Logo depois de terminarmos, eu me levantei e caminhei na direção dela.
- Milly, eu tenho uma coisa séria pra te falar. – eu me agachei ao seu lado.
- E você precisa ficar agachado pra me falar? – ela perguntou divertida.
- É serio, pôxa. – eu ri.
- Ah, tá. Desculpa. – e ela deu aquele sorriso lindo.

Levantei minha mão e afaguei seu rosto de leve, me levantando para que nossos lábios pudessem se encontrar.
A cada beijo, era como se todo o meu corpo estivesse em chamas. As sensações eram tão profundas, tão intensas...

Each time we kiss
I fall in love again
I can't resist


Me afastei de leve e encarei seus olhos. Ela sorriu, e eu peguei no meu bolso a razão por ter feito aquele jantar.

- Emillie... – eu abri uma caixinha, revelando um anel com um pequeno brilhante. – Você quer se casar comigo?

Ela encarou o anel com o mesmo olhar confuso do qual encarou nossas mãos unidas no dia em que nos conhecemos. Eu prendi a respiração, ansioso.
Foi aí que ela levantou o olhar, exatamente como naquela noite, e me encarou.
Ela deu aquele mesmo sorriso perfeito, e sussurrou.

- Eu quero.

E a única ultima coisa que vi foram seus olhos se fechando, antes de nos beijarmos novamente.

I fall in love again

Leia Mais

domingo, 16 de maio de 2010

~ Apaga a luz, Danny.

A garota correu apressadamente pra sala quando escutou o telefone tocar.

- INICIO –

?: Hello?
??: Nayá! Que saudade, meu amor!
Nayá: Danny! Saudades de você também. Como você está?
Danny: Muito bem. Melhor agora. – ele sorriu.
Nayá: Faz um tempão que você não me ligava.
Danny: Ah, sim. Muito tempo... eu te liguei antes de ontem! É tempo demais. – zombou.
Nayá: Você me entendeu. – e fez bico.
Danny: Me perdoa, amor. Mas foi que ontem passamos o dia todo fazendo entrevistas e chegamos bem tarde. E essa coisa do fuso horário. Você devia ta na faculdade na hora.
Nayá: Eu sei, bobo. Mas ficaria chateada se não me ligasse hoje.
Danny: E a senhorita acha que eu ia me esquecer do nosso aniversario de namoro?
Nayá: Pra te falar a verdade, eu tava meio preocupada com isso. De vez em quando você é um pouquinho lesado, né Dentuço?
Danny: Poxa, magoei agora. – riu.
Nayá: Brincadeira, amor.

Ele riu mais alto e ela suspirou profundamente.

Danny: O que houve?
Nayá: Ah, você sabe. Eu to muito feliz que você tenha me ligado, serio mesmo. Mas num é a mesma coisa. Eu queria você comigo, agora.
Danny: Eu também, amor. Você não sabe o quanto seu sinto falta de você. Dos seus abraços, dos seus beijos... Mas é o meu trabalho. Eu não posso me dar o luxo de não cumprir com as turnês.
Nayá: Eu não estou criticando seu trabalho.
Danny: Eu sei que não. Me desculpa por não está aí contigo.
Nayá: Não se desculpe, Dentuço. É que às vezes eu sou meio egoísta. Você me conhece.
Danny: Deixa disso, amor. Mas eu prometo recompensar. Afinal, são quatro anos de namoro.
Nayá: Os melhores anos da minha vida.
Danny: Os melhores anos da minha vida.
Os dois riram. Ela se levantou do sofá e foi na cozinha, pegar um copo com água
Nayá: Mas me diz, como é a Austrália?
Danny: É massa demais. Sidney é linda. E o Tom ta endoidando já.
Nayá: Imagino. – ela voltou pra sala. – Ele ama a Austrália.
Danny: É... Mas ele nem ta tendo tempo também de ir nos lugares. Quando não estamos trabalhando, ele fica o tempo todo no telefone com a Emillie.
Nayá: Não mais do que nós dois.
Danny: Ninguém bate nosso recorde, Chuchu! São 27 horas ao todo, só nessa turnê.
Nayá: Não pra menos... dois meses fora.
Danny reprimiu um risinho.
Danny reprimiu um risinho.
Danny: Amor, como você esta vestida?
Nayá: Epa! Pode ir tirando seu cavalinho da chuva, senhorpervertido@jones.com.
Danny: Hey! Eu não pensei em nada disso que você esta pensando que eu pensei!
Nayá: Hã?
Danny: Eu só quero te imaginar agora.
Nayá: Sei. Bom, eu to com um mini-shorts e seu blusão do Manchester.
Danny: Hum... – e mordeu o lábio inferior.
Nayá: DANIEL!
Danny: Que foi que eu fiz?
Nayá: Moço, pára de pensar essas coisas pelo telefone.
Danny: Você inventa cada coisa. – e gargalhou.
Nayá: Mas e você?
Danny: Eu o que?
Nayá: Ta vestido como?
Danny: Ah, sim. Eu to com minha boxer branca. A sua preferida.
Nayá:Ah... – foi a vez dela morder o lábio.
Danny: Eu sou um cara legal. Vou deixar você pensar essas coisas pelo telefone.
Nayá: Eu não pensei em nada.
Danny: Não, não. Você? Pensando 'essas coisas'? Claro que não. – falou sarcástico.
Nayá: Bobo.
Danny: Amor, tenho que desligar.
Nayá: Mas já? Danny: É. Eu tenho uma sessão de fotos agora. Sabe como é, o fuso horário! Agora aqui é a tarde.
Nayá: Okay. – disse, triste.
Danny: Eu vou recompensar. Com uma surpresa maravilhosa.
Nayá: Você sabe que eu amo suas surpresas.
Danny: Sei sim. Um beijo. Eu amo você.
Nayá: Amo você também, Dentuço.

- FINAL –

Danny desligou o telefone e se levantou da escada.
O tempo todo, ele estava em frente ao apartamento da namorada. Tinha chegado três dias antes do programado, e após resolver todos os problemas, queria fazer uma surpresa pra garota que ele amava.

Respirou fundo e tocou a campainha. Pegou o buquê de rosas que carregava e colocou na frente do rosto, tornando impossível de ser reconhecido quando ela olhasse pelo olho mágico. Ela, vestida do mesmo jeito que descrevera, atendeu a porta.

Nayá: Pois não?
Danny: É aqui que mora a futura senhora Jones? – e abaixou as flores.
Nayá: DANNY! – e pulou em seu colo. – O que você ta fazendo aqui?
Danny: Surpresa! – ele disse com um sorriso bobo nos lábios.

Ela sorriu de volta e se aproximou do rosto do rapaz. Eles iniciaram um beijo cheio de paixão e saudades. Enquanto se beijavam, ele começou a conduzi-la pra dentro do apartamento.

Nayá: Eu tenho que colocar as flores num vaso com água.
Danny: Elas não se importam se esperar um pouco.
Nayá: Saudades de você.
Danny: navy]Saudades de você. Dos seus beijos, do seu corpo...

Os beijos se intensificaram, e eles foram andado para o quarto.
Nayá arranhava com força as costas de Danny, e ele levantava a blusa da garota.
Se deitaram, e ela olhou em seus olhos.

Nayá: Apaga a luz, Danny.


~ FIM ~

Leia Mais

A Nova Wicked


Um aniversário muito..louco? É, talvez. Anormal? Com certeza. Maravilhoso? É, acho que assim que definiria meu último aniversário.

Era uma quarta-feira, 13 de maio, ouvi a porta de casa bater. Deveriam ser as meninas chegando, afinal, das quatro, eu era a única que trabalha de dia. Ah, claro, quem eram as três?
Drika, Milly e Juh. Três das muitas amigas que tenho. Nos mudamos, para a Inglaterra e viemos morar juntas, sempre planejamos isso e, veja que coisa, cada uma pegou exatamente o emprego que falamos que teríamos.
Drika e Milly são gogos-girl em uma boate, melhor não comentar detalhes do trabalho delas. Juh é bar tender na mesma boate, ou seja, trabalha de noite também.

Eu? Bom, como já disse, sou a única que trabalha de dia, ou seja, não sou gogo-girl ou bar tender ou qualquer outra coisa relacionada a trabalho noturno. Sempre falamos que eu seria a única que trabalharia de dia, mas nunca falamos em que. E é, exatamente aqui, que entra a minha maior sorte. Eu, Nayá Paiva, trabalho numa gravadora e, por isso, conhece metade, ou mais, dos cantores do momento, e alguns desconhecidos também, claro.

E, como minha sorte as vezes resolve aparecer, já trabalhei com o McFly, ou seja, já passei horas perto do meu dentuço. Nem preciso dizer que surtei, preciso? Mas enfim..voltando ao meu aniversário. Eu ouvi a porta bater, mas não eram elas chegando do trabalho não, eram elas entrando em meu quarto para em acordar. Como sei? Simples, logo senti o peso de quatro corpos em cima de mim.

- PARABÉENS, NAYÁA! – gritaram em uníssono.
- Tudo de bom, muitas felicidades, e bla bla bla. – Drika, ela nunca falava por completo.
- Muitos gatos, dinheiro, sucesso. – Juh dizia toda sorridente.
- Muitos não, ela só quer um. – rimos. – Muitos presentes pra você! – Milly completou.
- Obrigada, meninas, de verdade. MAS VOCÊS AINDA ESTÃO EM CIMA DE MIM. – elas levantaram-se rapidinho e nós logo começamos a rir. – Falando em presentes.. cadê o meu, hein?
- Com a Drika. – Juh apontou para a morena do seu lado.
- Comigo nada! Está com a Milly. – apontou para esta.
- Comigo?! Está com a Julia, não comigo! – defendeu-se
- Não está! Tava com você, Drika! – e elas começaram a discutir com quem estava o meu presente

Poxa, suas desnaturadas, esqueceram meu presente! – fiz um draminha básico e as três me abraçaram.
- Fica assim não, irmã! Depois a gente te compra um mega-urso de pelúcia! – Milly.
- E um super kit do McFly! – Juh. Ela queria era aproveitar para ver, estou sabendo! – E..
- CHOCOLATES! – Drika gritou feliz e, antes que eu pudesse perceber cada uma tirou três caixas de chocolate de perto de minha cama.

Sorri abobalhada, lá tinha todo o tipo de chocolate possível. Quer dizer, quase todos. Tinha suíço, irlandês, dinamarquês, belga, chinês, brasileiro, britânico, americano e canadense! E não parou por ai, logo em seguida eu vi duas panelas, sim, DUAS PANELAS, de brigadeiro e quatro colheres, é claro. Ficamos sentadas comendo brigadeiro e chocolates até o relógio bater meio-dia.

- Opa, agora a gente pode começar o Happy Our! – Juh disse com os olhos brilhando. Arqueei a sobrancelha e olhei para as outras duas que já se levantavam.
- Toma um banho que vai fazendo a caipirinha! – Milly empurrou-me para o banheiro, sem nem dar chance de eu falar algo.

Bom, como não tinha lá muita escolha, tomei meu banho calmamente. Ouvi o rádio sendo ligado e Happy Brithday do The Click Five começou a tocar. Coincidência? É, talvez. Só sei que simplesmente amava aquela música, ela era perfeita. Mas, na verdade, tanto fazia a música que estava tocando, eu só queria saber o que elas estavam aprontando.

- Nayá, é para hoje? – Drika gritou batendo na porta.
- Calma, estou saindo! – Gritei de volta desligando o chuveiro.

Senti um cheiro de macarronada invadir meu quarto, junto havia também um cheiro de.. bebida. Ela falaram sério quando disseram que começariam o Happy Hour.
Fui até a sala e senti o peso de três corpos sobre mim.

- Nayáaaa! Parabéns! – Gritaram juntas.
- Bela? Cau? Thai? Como vocês.. tipo, mas..
- A gente as trouxe, dã. – Dougie. Okay, se o Dougie estava lá, então o Jones também estava, certo?
- Não, amiga, não. – Emillie disse. – Não está aqui não.
- Quem?
- Não finja que não sabe. – Julia.
- A gente sabe o que se passa em sua mente poluída.
- Fato, Drika! – Isa.
- Isso é complô contra mim? – perguntei indignada.
- hm.. é. – todos começaram a rir, de mim.

Já estava abrindo minha boca para retrucar quando o celular de Tom tocou, só ouvia-se coisas como “hm..”, “certo”, “já?”, “mas..”, “aham” e no fim ele desligou. Já estava vendo, eles iriam embora e eu ia ficar só com as meninas! Não que isso não fosse bom, mas poxa, eram os McGuys na minha festa de aniversario!

- Chegou.
- O que, Tom? – perguntei.
- Seu presente. Abram a porta garotas! – elas logo se apressaram a abrir, olhei curiosa.

Um grande bolo branco apareceu, mas quando eu digo grande, eu quero dizer quase do meu tamanho. Olhei surpresa para aquilo, mas pela cara de todos ainda faltava algo, afinal, olhavam de mim para o bolo, do bolo para mim, sem parar.

- Joga música, Doug! – Bela gritou e logo uma musica qualquer começou a tocar.

Por mais surreal que possa parecer, o bolo começou a rodar e a se abrir. E, de dentro daquele bolo maravilhoso me saiu, ninguém mais, ninguém menos, que
Danny Jones! Fiquei com cara de tacho, tenho certeza. Quem, um dia, iria imaginar ver Danny Jones saindo de um bolo gigante para você no seu aniversário?! Danny se aproximou com uma rosa nas mãos.

- Parabéns, Nayá. A flor é só uma lembrancinha, o seu presente eu te dou depois. – deu uma pescadinha enquanto me entregava a rosa. E, logo depois me beijou.

SIM,
DANNY JONES ME BEIJOU! Surtei, beijos. Obrigada pelo presentasso, Deus!



Fim.


Leia Mais

Aventuras de Foguete

- PUTS! VOU ME ATRASAR!

Quatro e quarenta e cinco da manhã. Preciso me apressar, pensei, enquanto corria para o banheiro com a finalidade de tomar uma ducha fria em pleno outono Garanhuense com uma temperatura de 18 graus e sensação térmica de quinze.
Ignorei a porrada fria nas costas e minha mandíbula que insistia em tremer, tomei banho e corri pro meu quarto pra aquecer. Só que eu esqueci de me enxugar antes, levei uma queda daquelas. Ok, eu estava bem. Só minha bunda que parecia aleijada, mas eu sobreviveria.

Vesti-me com as roupas separadas na noite anterior, peguei a bolsa com o meu kit de sobrevivência básico [perfume, desodorante, sabonete, toalha, shampoo e condicionador, escova e pasta de dentes, roupa limpa, meias, uma escova pro cabelo, chocolates e um par de havaianas], pus um casaco e saí porta afora em meio àquele breu que estava o meu quintal.

- Vamos, Foguete? – perguntei. Foguete era o jeguinho que a Isabela havia me mandado por sedex-10 pra que eu chegasse em Manaus a tempo pro show do McFly.

Saímos em disparada para a rodoviária, eu e foguete, e antes que o motorista do ônibus fechasse o compartimento de malas eu consegui colocá-lo lá. Claro que eu estava ciente que foguete não faria coisas agradáveis com as malas naquele lugar, mas eu precisava devolver o jegue.

Foi uma viagem longa de Garanhuns-PE até Recife-PE. Uma velhinha que não parava de liberar gás metano ao meu lado insistia em me oferecer bolinhos de carne que mais pareciam com o cocô da minha cadelinha, quando eu estava louca pra dormir. Ok, eu superaria aquilo.

Quando desembarcamos, todas as malas dentro daquele compartimento estavam ‘batizadas,’ sorte que a minha não estava lá. Puxei Foguete pela coleira que eu havia colocado nele e montei-o para que fugíssemos antes que o motorista conseguisse entender o que havia acontecido ali.

Foguete era treinado e correu em direção ao ônibus que nos levaria até Fortaleza. Claro que eu dei umas ameixas bem maduras pra ele comer durante a viagem. Sem parar para descansar, alimentada apenas à base de chocolate e Foguete das ameixas dele – que fizeram seu intestino funcionar muito bem dentro do compartimento de malas, – comprei um galão de 15L de Red-Bull na praça de alimentação da rodoviária e dei para o animal tomar. Acho que isso ajudou no comportamento dele, e não é que ele criou asas de verdade?

Sobrevoamos pelo Ceará, pelo Pará e pelo rio Amazonas, enganamos mosquitos-palha, transmissores de malária, e apostamos com os botos-rosa quem era mais rápido. Enfim, chegamos ao hotel que a Isabela tinha reservado – e pago – pra mim. Ela devolveu Foguete para seu priminho de 2 anos, dizendo que ele tinha se transformado num unicórnio sem chifres, e me enxotou para um banheiro. Disse que eu estava fedendo a jegue. O que ela queria, eu passei um dia e meio em cima de um!

Banho tomado, estávamos indo jantar na casa dela quando... OPA! O JONES E O POYNTER CHAMARAM A GENTE PRA REFEIÇÃO? Ok, mas eu quero pizza de chocolate de sobremesa.

FIM

Essa deve ter sido a web mais nonsense que eu já fiz na minha vida! Mas tipo, deu certo. Foi para o concurso de dois anos das WEBS <3, e me garantiu ir pra final. E a regra número um era ser uma página de word, no máximo.
ALLÊ, CADÊ MEUS PRÊMIOS? \mimi

Leia Mais